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- Os principais indicadores oceânicos vêm apontando uma tendência de resfriamento das águas superficiais em diferentes áreas do Pacífico Equatorial;
- Nas regiões central e leste, as anomalias já atingiram, pela primeira vez, o limiar característico de La Niña. No entanto, para que o fenômeno seja oficialmente configurado, essa condição precisa se manter por, pelo menos, três meses consecutivos;
- O monitoramento subsuperficial (0–300 m) no Pacífico revela contraste térmico: anomalias positivas na faixa mais a oeste e anomalias negativas no centro-leste;
- O monitoramento subsuperficial (0–300 m) no Pacífico aponta para o fortalecimento das anomalias negativas nos primeiros 200 metros de profundidade, especialmente na porção centro-leste. Essa condição reforça o resfriamento observado nas camadas superficiais e que pode favorecer o desenvolvimento do fenômeno La Niña;
- Enquanto isso, a faixa que se estende ao longo da costa sul do Brasil mostrou o aumento da influência de anomalias positivas de Temperatura da Superfície do Mar (TSM). Esse padrão oceânico contribui para o aumento do transporte de umidade para o continente e consequentemente favorecendo as chuvas sobre a região do Grupo ABC nas próximas semanas.
PROGNÓSTICO CLIMÁTICO:
- Contudo, o cenário atual ainda é de Neutralidade, mas os modelos climáticos apontam para possível transição para La Niña durante a primavera e manutenção dessa condição até o início do verão 2025-26;
- 60% de probabilidade de predomínio da condição de LA NIÑA climática;
- 39% de chance de NEUTRALIDADE;
- 01% de chance para EL NIÑO;
*ENOS: fenômeno meteorológico de escala global, caracterizado pela interação oceano-atmosfera que afeta a circulação geral da atmosfera, dando origem a eventos climáticos como El Niño(fase positiva) ou La Niña (fase negativa).
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