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- Os principais índices oceânicos indicam a presença do fenômeno La Niña sobre as águas do Oceano Pacífico Equatorial, condição que tende a persistir até fevereiro de 2026;
- Tal condição vem sendo favorecida pelo gradual resfriamento das águas superficiais e subsuperficiais em diferentes regiões do Pacífico Equatorial;
- Desde o final de agosto, os valores de anomalia da temperatura da superfície do mar (ATSM) permanecem abaixo do limiar de -0,5°C, valor característico da fase La Niña;
- O monitoramento subsuperficial (0–300 m) no Oceano Pacífico mostra o fortalecimento das anomalias negativas nos primeiros 200 metros de profundidade, especialmente na porção centro-leste. Essa condição reforça o resfriamento observado nas camadas superficiais, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação do fenômeno La Niña.
- Enquanto isso, na região do Oceano Atlântico, que abrange a costa sul do Brasil, observa-se uma maior variação espacial dos valores de anomalia, com alguns núcleos de águas mais frias alternados por áreas de águas relativamente mais quente em relação a média histórica. Essa condição oceânica contribui para uma maior irregularidade das chuvas sobre a região do Grupo ABC.
PROGNÓSTICO CLIMÁTICO:
- 62% de probabilidade de predomínio da condição de LA NIÑA climática;
- 38% de chance de NEUTRALIDADE;
- 0% de chance para EL NIÑO;
*ENOS: fenômeno meteorológico de escala global, caracterizado pela interação oceano-atmosfera que afeta a circulação geral da atmosfera, dando origem a eventos climáticos como El Niño(fase positiva) ou La Niña (fase negativa).